Comunidades interditam obra de duplicação de ferrovia

Desde o começo da manhã, funcionários de mineradora estão impedidos de circular por região

SÃO LUÍS - Aproximadamente dois mil moradores da Zona Rural de Açailândia - de Novo Oriente, Francisco Romão, Planalto I e II e acampamento João do Vale - ocupam, desde a madrugada desta quinta–feira (19), a estrada vicinal que dá acesso as obras de duplicação da Estrada de Ferro de Carajás (EFC), sob concessão da mineradora Vale. O motivo da interdição da via, onde cerca de 700 funcionários da empresa estão cercados pelos manifestantes, se dá, segundo a Rede Justiça nos Trilhos, pelo "não cumprimento da mineradora às contrapartidas na região que foram acordadas com os moradores das comunidades, há dois meses, e a Prefeitura de Açailândia".
"Só encerraremos o protesto se representantes da empresa vierem negociar com a população, pois estamos solicitando à Vale várias compensações diante de seus projetos nas comunidades há muito tempo e agora foi o estopim, pois ela descumpriu prazos e o povo não aguenta mais e quer uma resposta", afirma Ricardo Amaro de Sousa, representante o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Açailândia. Segundo documento entregue ao Ministério do Meio Ambiente e Ibama pela Rede Justiça nos Trilhos, que monitora os problemas provocados pelas ferrovias em comunidades no Maranhão, os impactos na Zona Rural de Açailândia são muitos.
Imirante

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