Zé Reinaldo diz que Roseana, em crise, não tem outra saída, o Senado

Blog do Manoel Santos – Com a experiência de quem conhece os dois lados do rio – o do governo e o da oposição -, o ex-governador José Reinaldo Tavares analisa, em seu artigo semanal, na edição desta terça-feira (18) do Jornal Pequeno, o impasse hoje vivido pelo grupo Sarney, diante da dificuldade de viabilizar a candidatura de Luís Fernando Silva contra a de Flávio Dino, ao Governo do Maranhão.

Para Zé Reinaldo, a crise é muito mais grave do que se imagina e, neste intrincado jogo, só resta à governadora Roseana sair do governo e se candidatar ao Senado.

“Se Roseana não for candidata, é o fim do que foi o grupo Sarney, agora já neste ano, a partir de abril. Politicamente serão abandonados rapidamente. Ademais, se ela não for candidata, Edinho Lobão o será. Então se ele vencer, serão dois membros da família Lobão em altos escalões e o poder mudará de mãos, saindo da família Sarney, que o detém há quase cinquenta anos”, afirma Zé Reinaldo.
Leia abaixo o artigo intitulado “Um falso dilema”:

A história se repete em tudo de forma idêntica ao que ocorreu em 2002. Explico: estou tratando do falso dilema de Roseana Sarney nesse chatíssimo ‘sai – não sai’ que ela fomenta nos seus jornais, como se realmente houvesse um impasse. No mês de março de 2002, no último ano do seu segundo mandato como governadora do Maranhão, período próximo à data limite de desincompatibilização para concorrer a cargos eletivos, Roseana me chamou no Palácio dos Leões para comunicar que havia decidido ficar no governo.

Eu entrei no jogo e lhe respondi que dessa forma eu também ficaria, acompanhando-a até o fim do mandato. Mas eu sabia que ela teria que sair, pois precisava desesperadamente de um mandato, precisava do prestígio do cargo de senador, já que assim estaria melhor protegida no processo que respondia sobre o caso Lunus. Portanto, eu sabia de antemão que ela teria que sair em abril para concorrer ao Senado.

E tudo não passava de estratégia para me desmobilizar, visto que eu não era o candidato dela. E assim foi. Ela efetivamente saiu, sem nova conversa comigo, e eu assumi o governo. Agora o jogo é o mesmo. Arnaldo Melo nunca foi seu candidato para nada. E ela tenta desmobilizá-lo, principalmente em uma provável candidatura ao governo em eleição indireta.

Passemos então, considerando o atual panorama, à análise das consequências desse ‘sair ou não sair’ para o clã. Convido-os a me acompanharem nesse exercício. Ela, como o pai, só sairão candidatos ao Senado se acharem que tem amplas oportunidades de vencer. José Sarney só foi derrotado em sua primeira eleição para deputado federal e não quer encerrar sua longa e vitoriosa carreira com uma derrota que ficará na lembrança de todos, obscurecendo totalmente sua vida política.

A derrota poderia marcar esse caminho. Só que esse parece ser o caso no Amapá. Seria uma eleição de altíssimo risco de derrota e isso deve afastá-lo da disputa, além da fragilidade física, naturalmente, de um ser humano de 85 anos. Eu acredito que ele não concorrerá.

Já com Roseana é diferente. Para isso, precisamos compreender a diferença entre a eleição de governador e a de senador, principalmente a deste ano. No caso do governador, mais precisamente no caso do Flávio Dino, a eleição dele é uma decisão do eleitor, não é da classe política. Quem vai eleger Flávio é o eleitor, e não a classe política, repito. Nesse horizonte, pesa muito o péssimo governo de Roseana, suas decisões equivocadas, sua propaganda descolada da realidade, sua brutal rejeição e sua ausência. A televisão, principalmente os canais de maior audiência, como é o caso da emissora Rede Globo, ao mostrar com crueza a realidade da vida da grande maioria da população maranhense, despertou um sentimento de mudança muito forte.

No Maranhão, quem encarna essa mudança é Flávio Dino, com seu passado de juiz sério, com a maneira direta que se dirige à população, pela imagem de retidão e de honestidade, pela espontaneidade de seu abraço na pessoa humilde. Flávio Dino merecidamente conquistou a confiança e credibilidade da população. E isso está expresso em mais de um ano de pesquisas que não mudam em relação a ele. O povo está decidido.

Com efeito, Roseana, que, como disse, tem o mesmo medo do pai – o de ser derrotada em uma disputa ao Senado – só será candidata se achar que tem boas condições de vencer. Se ela não concorrer, isto se dará única e exclusivamente por medo da derrota. Não existe outra explicação. Ela sabe que a eleição para governador está perdida. Ela está no governo, é a governadora atual, fez tudo o que podia e não conseguiu fazer o seu candidato melhorar nas pesquisas. Por que então pensaria que sua permanência no cargo de governadora durante a eleição seria crucial para eleger seu candidato?

Portanto, considerando que o Senado não é pouca coisa, uma eleição sua agora permitiria aos dois – ela e o pai – saírem dizendo: ‘Estão vendo, diziam que estávamos acabados e está ai a Roseana eleita senadora!’. Isto evitaria a morte política certa do grupo, adiaria o desfecho inevitável mais alguns anos e a manutenção razoável do seu poder. Logo, eles não estão em condições de recusarem essa chance, pois sabem que se Roseana não for candidata é o fim do que foi o grupo Sarney, agora já neste ano, a partir de abril. Politicamente serão abandonados rapidamente.

Ademais, se ela não for candidata, Edinho Lobão o será. Então se ele vencer, serão dois membros da família Lobão em altos escalões e o poder mudará de mãos, saindo da família Sarney, que o detém há quase cinquenta anos.

Infelizmente, mesmo com todo o caos a envolvendo, Roseana tem chances de ser eleita. A eleição para o Senado é diferente. Grande parte dos eleitores não sabe o que faz um senador e não vê grande utilidade neles, já que desconhecem o benefício que eles podem gerar. Pensando assim, não se importam muito e em consequência disso, quem elege o senador é a classe política. Roseana sabe que, se tiver o apoio do futuro governador – que nesse caso será com certeza Arnaldo Melo, ela terá chances razoáveis de vencer.

Além disso, seu pai, José Sarney, se não for candidato, virá ajudar a filha e como tem muito prestígio com a classe política – coisa que Roseana não tem – será muito importante para sua eleição.
Então esse é o quadro, o resto é cosmética.

Mudando de assunto, é bom ficarmos de olho nesse projeto do PAC Mobilidade que o governo do estado pretende fazer. Esse projeto foi condenado pelos técnicos da prefeitura, quando anteriormente foram chamados pelo Ministério das Cidades a opinar. Agora ressuscita. Sabe-se lá por quê. O problema da Avenida dos Holandeses é fácil de resolver: basta dar solução adequada às interseções, fazendo os trevos que são necessários para dar fluidez ao tráfego. Implantar uma linha de BLT no meio da avenida – cuja demanda por ônibus não é tão grande como em outras áreas de cidade – é um contrassenso. Fazer isso com a cidade em fim de governo é criminoso. A Prefeitura de São Luís é quem autoriza qualquer obra no município. O governo estadual não tem poder legal para isso. E esse projeto, no mínimo, precisa ser analisado e debatido.

Para concluir, soube que a presidente Dilma, quando tomou conhecimento das declarações em que Roseana dizia que estava deixando um Maranhão de ‘primeiro mundo’, não acreditou e achou que cometera algum equívoco ao ler a nova pérola. No mínimo é fuga da realidade, deve ter pensado a presidente. Primeiro, porque essa nomenclatura tornou-se obsoleta há muito tempo, desde a queda da União Soviética e consequente reorganização do sistema econômico preponderante. Segundo, bem… Acho que todos sabemos muito detalhadamente o porquê.

Unknown terça-feira, 18 de março de 2014
Caixa divulga horários de provas de concurso para nível médio e superior

Prova será no dia 30, às 8h para nível superior e às 15h para nível médio.
Candidato poderá co
nsultar local de prova a partir do dia 24.

A Caixa Econômica Federal divulgou os horários das provas do concurso para os cargos de nível médio e superior. A prova será aplicada no dia 30 de março. As informações foram publicadas no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (18).

A prova para os cargos de engenheiro e médico do trabalho será aplicada a partir das 8h e terá 5h de duração. Os candidatos poderão conferir os locais de realização das provas a partir do dia 24 de março pelos endereço eletrônico: www.cespe.unb.br/concursos/caixa_14_ns.

Já a prova para o cargo de técnico bancário será aplicada a partir das 13h e terá 4h30 de duração. Os candidatos poderão conferir os locais de realização das provas a partir do dia 24 de março pelos endereço eletrônico: www.cespe.unb.br/concursos/caixa_14_nm.

O concurso registrou 1.921.723 inscrições até o dia 21 de fevereiro. São 1.887.376 candidatos para o cargo de técnico bancário novo (nível médio) e 34.347 para os cargos de nível superior. As informações são da assessoria de imprensa do órgão. O número final deve ser divulgado na próxima semana.

Do total das inscrições, 32.987 candidatos se declararam portadores de deficiência, sendo 32.650 para nível médio e 337 para nível superior.

Concurso
O concurso oferece 9 vagas e formação de cadastro de reserva para os cargos de técnico bancário novo, engenheiro agrônomo, civil, elétrico e mecânico e para médico do trabalho. Os concursos são para todo o país. O provimento das vagas estará sujeito ao planejamento estratégico e às necessidades da Caixa.

O salário para técnico bancário novo é de R$ 2.025,00 para jornada de trabalho de 6 horas diárias, caracterizando 30 horas semanais. O candidato deve ter nível médio.

Serão duas etapas: provas objetivas e provas discursivas e exames médicos admissionais.
São 9 vagas e formação de cadastro de reserva para os cargos de nível superior. O salário para engenheiro agrônomo, civil, elétrico e mecânico é de R$ 8.041,00 para jornada de 8 horas diárias e 40 semanais. Para médico do trabalho é de R$ 4.021,00 para jornada de 4 horas diárias e 20 horas semanais.

O concurso terá provas objetivas, provas discursivas, avaliação de títulos e exames médicos admissionais.

Ficam asseguradas as admissões, conforme necessidade de provimento, dos candidatos classificados no concurso público de 2012 para o cargo de técnico bancário novo até o término de sua vigência, ou seja, 14 de junho de 2014, ou até o esgotamento do cadastro de reserva no polo/macropolo de opção, prevalecendo o que ocorrer primeiro. O candidato será submetido à investigação social e (ou) funcional, de caráter eliminatório, no decorrer de todo o concurso público, desde a inscrição até o ato de admissão.

As provas objetivas, a prova discursiva e a avaliação de títulos serão realizadas nas 26 capitais das unidades da Federação e no Distrito Federal.

O concurso público terá validade de 1 ano e poderá ser prorrogado, uma vez, pelo mesmo período.

Do G1, em São Paulo

Unknown
Açailândia: Veja a entrevista completa do vice prefeito Juscelino Oliveira

ENTREVISTA NA ÍNTEGRA DE JUSCELINO OLIVEIRA

Juscelino Oliveira é político influente, ex-vereador, atual Vice-prefeito de Açailândia e empresário do ramo da construção civil. É natural de Pedreiras (MA), casado com D. Josélia Santos, pai de seis filhos e três netos, detentor de grande credibilidade e prestígio junto à classe empresarial, bem como à população de Açailândia e região.
 
Na qualidade de um dos fundadores do município, Juscelino Oliveira, sempre teve uma participação ativa no processo político e social de Açailândia. Colaborou e participou ativamente do pro-cesso de emancipação do município. Fixou residência em Açailândia desde dezembro de 1979, sendo um dos primeiros funcionários na região do Projeto da Estrada de Ferro Carajás - EFC, exercendo função de chefe administrativo.


JM: Quando você assumiu o cargo de Vice-prefeito, a população de Açailândia acreditava e esperava que você, fosse o “Juscelino” que todos conhecem: atuante e participativo, o que aconteceu e por que você como Vice-prefeito não participou até o momento da administração municipal?

Juscelino: Infelizmente a função de Vice-prefeito é muito cruel, principalmente para aqueles que querem trabalhar em prol do seu município, embora a função seja constituída por lei, não existe nenhuma definição jurídica que lhe garanta a sua participação direta na administração, é uma prerrogativa exclusiva da prefeita. Quando se quer governar em parceria é salutar e muito benéfico para a cidade, quando não, fica apenas na contribuição da ajuda para ganhar as eleições. Deus é sabedor que bem que eu tentei por várias ocasiões fazer parte da administração, me coloquei à disposição da prefeita diversas vezes, mas, sempre fui ignorado... Contudo, mesmo isolado da cúpula do governo, procurei fazer minha parte e continuo fazendo dentro das minhas limitações, como por exemplo: Logo no início do governo, conseguir através do Deputado Federal Weverton Rocha, um milhão de reais para a pavimentação da Vila Progresso II, depois, conseguir mais duas emendas parlamentares; uma com o Senador Lobão Filho e outra com o Deputado Kleber Verde, porém, foi tudo em vão! Infelizmente o município estava e continua inadimplente no CAUC e esses recursos, em torno de quase três milhões de reais, que deveriam vir para Açailândia, foram infelizmente remanejados para outros municípios, o que é uma pena!
No Estado, ainda conseguimos alguns benefícios, principalmente na Secretaria de Estado da Agricultura (SAGRIMA), através do bom relacionamento que tenho com o Secretário, Dr. Cláudio Azevedo, aonde o mesmo liberou para Açailândia, cinco poços artesianos, quinze kits de irrigação, tanques de resfriamentos, dentre outros benefícios. No entanto, por motivos ainda desconhecidos, percebi que paralelamente, a prefeita criou outra espécie de secretaria de agricultura – uma de fato e outra de direito - atribuindo funções a pessoas totalmente alheias aos assuntos da agricultura, dando uma clara demonstração que não queria que eu me envolvesse nos assuntos do governo, foi quando me convenci que eu era uma “persona non grata” na cúpula governamental, então, eu tive que procurar outras formas de trabalhar e ajudar o nosso município...

JM: Como? Por exemplo?

Juscelino: Simplesmente voltei a atuar da mesma forma de antes, como uma espécie de lobo solitário... Reorganizei o Instituto JK e através dele, elaborei vários projetos do “Minha Casa Minha Vida” dentro do Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR, para o povoado Novo Bacabal, Bela Vista e PA Francisco Romão, em torno de 200 casas populares. Conseguir também trazer par o nosso município, a implantação de uma unidade de atendimento da JUCEMA, pois, como todos sabem, que apesar da invejável renda per capita do município com o alto índice de empregos gerados pelas indústrias e empresas locais, a cidade não possuía uma junta comercial que pudesse atender as necessidades locais e regionais dos nossos empresários, agora temos. Estamos tentando trazer através da ajuda do Ministro Lobão, dois terminais da Receita Federal para ser implantado no Prédio do INSS e outros benefícios.

JM: Em sua opinião, na função de Vice-prefeito, o que você considera de mais importante de benefícios que você conseguiu para Açailândia?

Juscelino: Não só em minha opinião, mas na opinião de muitos em Brasília, foi à ideia da criação do COMEFEC, o Consórcio dos municípios da Estrada de Ferro Carajás. Não foi fácil, mas graças a Deus, ele colocou em meu caminho, a prefeita de Bom Jesus das Selvas, Cristiane Damião. O Maranhão terá uma dívida impagável para com este Consórcio, Através do mesmo, é que já conseguimos com a VALE S/A, mais de 85 milhões de reais em benefícios para as cidades impactadas pela Ferrovia Carajás, com exceção de Açailândia, que não quis participar do Consórcio e tentou barganhar sozinha e infelizmente teve que se contentar com apenas uma pequena reforma no Hospital Municipal. Só pra se ter uma ideia, o município de Bom Jesus das Selvas, foi contemplada com quase nove milhões de reais em projetos, imagine se Açailândia estivesse nesse rateio, pois o nosso município, além de ter a maior população, possui a maior extensão de ocupação territorial da ferrovia, que são os critérios usados para a distribuição dos recursos oferecidos pela VALE.
No entanto, o mais importante, foi a conquista do Consórcio conseguir convencer os Deputados Federais da Comissão (entre mineiros e paraenses) em especial, o Deputado Federal e Relator do Projeto de Lei (PL 5807/2013) do Marco Regulatório da Mineração, Leonardo Quintão (PMDB-MG), inserir os municípios maranhenses não produtores de minérios, mas afetado de alguma forma pela atividade da mineração, participar do rateio da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, denominado de CFEM. Na audiência pública no Congresso Nacional, os prefeitos do Consórcio, começaram a reivindicarem pelo menos 4% do rateio, todavia, graças a fundamental interferência do nosso Ministro de Minas e Energia, Senador Édison Lobão, que inclusive disponibilizou um avião da FAB para levar a Comissão na Audiência Pública em Marabá (PA), onde compareceu mais de 15 prefeitos maranhenses, conseguimos a façanha de sair de lá acertado com a Comissão do Marco Regulatório da Mineração, a reserva de 10% do total arrecadado com os royalties da mineração produzida na Serra dos Carajás e Canaã dos Carajás (PA), o que significa mais de 500 Milhões de reais, conquista esta, que trará para os municípios maranhenses, inclusive para Açailândia, um repasse pelo o Governo Federal de mais de quatro milhões de reais todos os meses, ou seja, mais que o dobro do FPM do município. Inclusive, quero aqui de público agradecer em nome da nossa Presidente do COMEFEC, Cristiane Damião e todos os prefeitos que compõe esta entidade, ao nosso Senador e Ministro, Édison Lobão, pois, sem a interferência dele, nada disso tinha acontecido. – Obrigado meu querido Senador!

JM: Você sabe por que a prefeita Gleide Santos não quis participar do COMEFEC?

Juscelino: Em minha opinião, é por que ela não tem noção da dimensão e da importância do Consórcio para o nosso município, ou talvez, porque este Consórcio foi idealizado pelo o Vice-prefeito do município que ela governa.

JM: Você tem conversado com Prefeita sobre algum assunto do Município?

Juscelino: Não! A última vez que nos falamos, foi nos meados de julho do ano passado, quando por telefone falei com ela para discutir, inclusive, sobre o COMEFEC, ela me disse que estava em Imperatriz, mas assim que chegasse ela me ligaria para falarmos sobre o assunto, não Ligou! Mas, mesmo assim, liguei por várias vezes e quando era atendido, sempre era uma Assessora dizendo que a mesma estava em reunião, me cansei disso e parei de ligar e nunca mais nós nos falamos.

JM: Sabemos que você ouviu a entrevista da Prefeita Gleide Santos na Rádio Marconi, quando ela atacou duramente o Judiciário, como você avalia as colocações da Prefeita e o que você achou da entrevista, Você concorda com ela?

Juscelino: em minha opinião a entrevista foi inoportuna, acho que o diálogo entre os poderes sempre foi o melhor e o único caminho, afinal, os poderes são harmônicos entre si, porém, não podemos confundir relação de harmonia com uma relação de interesses particulares, evidente-mente, que cada qual em suas funções, afinal, todos têm seus direitos e obrigações. O Ministério Publico está apenas cumprindo o seu papel e ninguém pode cerceá-lo dessas prerrogativas. Se acaso, alguém se sentir perseguido, o direito de um acaba quando começa o do outro, é pra estes casos que o Judiciário existe: - dar direito a quem tem. As leis que não protegem nossos adversá-rios não podem proteger-nos no futuro.

JM: Se você fosse convidado hoje para assumir uma pasta na atual administração, você aceitaria?

Juscelino: Definitivamente não! Não por medo do desafio, mas sim, pela sincronia governamental que não existe nessa administração, porém, ainda estou torcendo que ela se recupere e faça um bom governo, afinal, nós devemos isso ao povo de Açailândia. Fizemos uma da mais bonita campanha já realizada no município, prometemos muitas coisas... No entanto, até agora nada foi realizado e isso me deixa frustrado, embora não fazendo parte da administração, eu desejo de todo coração que ela se restabeleça e ponha um pouco de humildade em seu coração, escute mais a sua equipe, pois ainda há tempo de mostrar ao povo de Açailândia que todo esforço da maioria da população, valeu a pena. Por outro lado, não podemos atribuir culpa de um governo que ainda não se acertou, na sua equipe de trabalho, seria injusto! Se o Capitão não passar as coordenadas correta aos seus imediatos, nunca o navio chegará ao seu destino.

JM: Você se sente injustiçado por ter se esforçado tanto na campanha e não ser reconhecido?

Juscelino: De certa forma sim, mas, por outro lado, fico até agradecido a ela por não ter me aceitado na sua equipe da administração. Pois com certeza, a exemplo de quase todo secretariado que já foi demitido, eu estaria nessa relação. É bom lembrar que segundo suas próprias palavras, essa equipe não foi nomeada por ela, mas sim por Jesus Cristo. Será que Cristo errou?

JM: Juscelino é candidato na próxima eleição?

Juscelino: Sou um pretenso candidato a Deputado Estadual! Mas para que eu saia candidato, antes vou consultar a opinião da nossa querida população. Açailândia e a região precisa e precisa muito de um representante na Assembleia Legislativa que tenha conhecimento e saiba defender os interesses da nossa região. Enquanto alguns só pensam em ser prefeito, eu me contento com a missão de representar a nossa região na Assembleia do meu Estado do Maranhão.

JM: Mas se por ventura, a justiça cassar o mandato da atual prefeita, você é o Vice-Prefeito, você assumiria a prefeitura e renunciaria sua candidatura de Deputado?

Juscelino: Amigo Cesar Junior é uma pergunta muito complexa e de certa forma muito embaraçosa. Antes de lhe responder, eu aqui de público vou deixar alguns esclarecimentos para o povo de Açailândia e principalmente para aqueles que admiram o meu trabalho: A minha vida toda foi um desafio, como a de “Daniel na cova dos leões”. Quero dizer que jamais fugir das minhas responsabilidades sociais, no entanto, fui candidato para ser Vice-prefeito e não prefeito, portanto, sempre me contentei com essa posição, aliás, me encho de orgulho, quando falo para os meus filhos, que sair de Pedreiras, onde fui vendedor de picolé e lavador de carro e hoje eu sou o Vice-prefeito de uma das 20 cidades mais promissora do Brasil. Entretanto, embora, nunca passou pela cabeça, tomar posição ou lugar de ninguém, a função do Vice-prefeito é exatamente essa: assumir o lugar do prefeito, quando o mesmo se ausentar por mais de 15 dias ou quando o mesmo perder o mandato por qualquer questão, nesta última hipótese é claro que eu não fugiria da minha responsabilidade social, eu assumiria sim mais este desafio. Eu sei que alguns políticos e pretensos políticos, odeiam essa possibilidade, pois eles me conhecem e sabem como eu agiria no comando desse município. Por fim, vamos deixar que a terra e o universo sigam seu curso natural.

JM: Juscelino, de antemão, agradeço por conceder esta entrevista e fique a vontade para suas considerações finais. Juscelino: Eu é que tenho que agradecer ao Jornal do Maranhão pelo o espaço concedido e dizer aos queridos açailandenses, que tenham fé e esperança, pois dias melhores virão e que a paz esteja presente em todos os momentos vividos pela a nossa querida cidade. Muito Obrigado!

JUSCELINO OLIVEIRA

Unknown
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