Fraude em vestibular de Medicina é constatada no Maranhão pela PF

Segundo a Polícia Federal, um dos autores da ilegalidade já foi identificado.
Fraudadores faziam uso de pontos de voz instalados nas carteiras.

A Superintendência Regional do Maranhão da Polícia Federal confirmou nessa terça-feira (29) a existência de fraude em processos seletivos - aplicados entre os anos de 2010 e 2014 - de instituições de ensino superior do Estado que ofertam vagas nos cursos de Medicina. Segundo a PF, um dos autores da ilegalidade já foi identificado .

Com base nas investigações, além dos golpistas, a PF já identificou também as pessoas que compravam vagas de Medicina nas instituições de ensino e confirmou que era cobrado até R$ 100 mil por candidato. Ainda segundo a polícia, pela participação no golpe, cada beneficiado deverá responder por formação de quadrilha e falsidade ideológica.

A PF no Maranhão apura ainda novas informações sobre o caso em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual do Estado do Piauí. Segundo as investigações policiais, na primeira etapa da fraude um golpista - de posse de documentos falsos - se passava pelo candidato que pretendia comprar a vaga. Uma segunda pessoa, também contratada para participar da fraude e com alto nível de conhecimento, se submetia à prova no lugar do candidato verdadeiro.

Ainda segundo a PF, na etapa seguinte do golpe os fraudadores faziam uso de pontos de voz instalados nas carteiras das salas onde eram aplicadas as provas para que o suposto candidato recebesse as respostas do gabarito.

Em janeiro de 2013, a PF revelou a existência de fraude semelhante no acesso de interessados em cursos de Medicina de universidades situadas em seis estados do país, incluindo o Maranhão. Por meio de interceptações telefônicas com registros de conversas de novembro de 2011, um aluno, que estava na ocasião se submetendo ao processo seletivo para uma vaga no curso de Medicina em uma universidade do Maranhão, foi flagrado recebendo - por meio de ponto eletrônico - o gabarito oficial da prova. À época, o Ministério da Educação (MEC) informou que as pessoas apontadas como responsáveis ou envolvidas no crime seriam punidas com a cassação do diploma, caso tivessem concluído o curso.

Do G1, com informações de O Estado do MA

Unknown quarta-feira, 30 de julho de 2014
Vacina contra a hepatite A entra no calendário nacional

Incorporação do imunizante ao calendário ocorre dois anos depois da recomendação da Conitec

O Sistema Único de Saúde (SUS) vai ofertar a vacina contra hepatite A. A incorporação do imunizante ao calendário nacional, anunciada nesta terça-feira, 29, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, ocorre dois anos depois da recomendação da Conitec, comissão criada pelo governo para nortear a incorporação de novas tecnologias. A vacina será recomendada em uma dose, para crianças maiores de um ano e menores de dois anos.

"Há estudos que mostram que apenas uma aplicação é suficiente para desenvolver imunidade para a vida", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

A vacina começa a ser ofertada neste mês, mas de forma escalonada. Doze Estados começam em julho, outros 12 em agosto e o restante - entre eles, São Paulo - começa em setembro. A partir de então, todos os postos de saúde de todo o Brasil vão ofertar a vacina de forma rotineira. Com a incorporação, o Brasil passa a ofertar todas as vacinas recomendadas pela Organização da Mundial da Saúde.

A vacina de Hepatite é alvo de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo entre o Ministério da Saúde e o laboratório da Merck Sharp e o Butantã. A expectativa é a de que até 2018 a incorporação de tecnologia pelo instituto brasileiro esteja concluída.

A doença é muito comum. "Os casos identificados são a ponta do iceberg", afirmou Barbosa. A doença está relacionada a condições sanitárias precárias. De 1999 a 2013, foram registrados 151.436 infecções. Entre 1999 a 2012, foram 716 mortes. Embora o País tenha reduzido o número de casos, nos últimos anos, há o maior risco de casos graves. "Com a melhora da situação sanitária, o contato com o vírus foi retardado. E quanto mais tarde o contato, maior o risco de casos graves", explicou Barbosa. A doença infecciosa é provocada por um vírus, que atinge o fígado. Ela é transmitida via oral, por água e alimentos contaminados.
O ministro Chioro atribuiu os dois anos de espera entre a recomendação da vacina e sua efetiva incorporação à consolidação da PDP. "É um investimento que vale a pena. Teremos uma redução significativa de mortes e de número de casos", avaliou o ministro. "Com a mudança do perfil dos pacientes, é preciso estender a vacinação. Isso permitir uma mudança no padrão da doença", completou.

Barbosa observou que, além das negociações sobre a PDP, a incorporação da vacina exigiu um esforço para melhorar a logística. "Tivemos de fazer uma investimento de R$ 50 milhões para rede de frio, responsável pelo armazenamento dos remédios." A Conitec havia recomendado, no início, duas doses. "Verificamos que a capacidade de resposta imunológica foi a mesma, independentemente se são uma ou duas doses", disse Barbosa.

Este ano, outra vacina será incorporada: a DTP acelular para grávida. A expectativa é de que isso ocorra até o fim do ano. "Seremos o primeiro país da América Latina a usar em gestantes", disse Barbosa.

O Estadão

Unknown terça-feira, 29 de julho de 2014
Inscrições para seletivo da Uema podem ser feitas até dia 22 de agosto

Estão sendo disponibilizadas 3.489 vagas para todo o estado. Primeira etapa do Paes será realizada no dia 16 de novembro. 

Está abertas as inscrições para o Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (Paes) 2015, realizado pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Estão sendo disponibilizadas 3.489 vagas e as inscrições podem ser feitas até dia 22 de agosto.

Os interessados podem conferir o edital na página da Uema. A primeira etapa do Paes será realizada no dia 16 de novembro (com 80 questões objetivas de múltipla escolha, abrangendo conteúdos referentes às disciplinas das três séries do ensino médio). A segunda, dia 14 dezembro (16 questões analítico-discursivas de duas disciplinas específicas por curso e a prova de produção textual). Ambas serão realizadas no horário das 13h às 18h, com duração de cinco horas.

Além de São Luís, as provas serão aplicadas em mais 21 municípios: Caxias, Imperatriz,Bacabal, Balsas, Santa Inês, Açailândia, Pedreiras, Timon, Grajaú, Lago da Pedra, Zé Doca, Itapecuru-Mirim, Colinas, Carolina, Pinheiro, Presidente Dutra, São João dos Patos,Coelho Neto, Barra do Corda, Codó e Coroatá. Os telefones (98) 3245 1102 e 3245 2756 estão disponíveis para que outras informações sejam obtidas.

Do G1 MA

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Número de eleitores no Maranhão diminui 1,34%, diz TSE

Segundo o Tribunal, em 2012 havia 4.558.855 eleitores; e agora, 4.497.336.
Maior parte do eleitorado maranhense é feminina, 51%.

O número de eleitores maranhenses diminuiu 1,34% em relação às últimas eleições, segundo estatística divulgada no início da tarde desta terça-feira (29), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Estão aptos a votar nas eleições de 5 de outubro, 4.497.336, enquanto que em 2012, este número era de 4.558.855.

A estatística maranhense é contrária à registrada no país. De acordo com o TSE, houve um aumento de 5,17% no eleitorado nacional, saindo de 135.804.433 eleitores registrados na Justiça Eleitoral em 2012, para 142.822.046.

Em relação aos estados, o Maranhão ocupa o 11º lugar, atrás São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Já em relação à região Nordeste, o colégio eleitoral maranhense é o quarto maior.

A cidade com maior número de eleitores é São Luís, com 619.682 eleitores, o que representa 13,7% do quantitativo estadual. Logo depois aparecem Imperatriz, com 164.503 eleitores (3,6%); Caxias, 107.732 (2,39%); Timon, 107.676 (2,39%); Codó, 81.143 (1,85); São José de Ribamar, 80.943 (1,8%); Açailândia, 74.765 (1,6%); Bacabal, 66.503 (1,4%), Balsas, 55.154 (1,22%) e Paço do Lumiar, 52.922 (1,17%).

A capital maranhense também possui o maior número de eleitores que votarão pelo sistema biométrico, com 619.682 aptos a votar. Em São José de Ribamar esse número ficou em 80.943 eleitores; em Paço do Lumiar, 52.922; e em Barra do Corda, 48.657. As outras cidades maranhenses que utilizarão o sistema são: Benedito Leite, Cajapió, Fernando Falcão, Jenipapo dos Vieiras, Nova Iorque, Pastos Bons, Raposa, São Domingos do Azeitão, São João Batista e São Vicente Ferrer.

Faixa etária
A maior parte dos eleitores maranhenses está compreendida entre 25 a 34 anos, 1.167.064 eleitores. Logo depois aparecem os eleitores entre 45 a 59 anos, exatos 872.578 eleitores. O menor quantitativo é de 16 anos, 34.208 (0,76%).

As mulheres continuam a ser a maior parte do eleitorado, 2.309.955 eleitoras (51,3%) aptas a votar. Já os homens são 2.185.201 eleitores (48,5%). Segundo o TSE, 75% dos eleitores maranhenses são solteiro, enquanto que apenas 23,1%, casados.

Lenno EdroaldoDo G1 MA

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RÁDIO ARCA FM realizou o seminário “COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA CONTRA A VIOLÊNCIA À CRIANÇA E A ADOLESCENTE” na Vila Ildemar, Açailândia-MA

A Rádio ARCA (Associação Rádio Comunitária de Açailândia) FM,  como parte do Projeto “Comunicação Comunitária Libertária”, aprovado  premiado pela organização “Brazil Foundation” (ong que apoia iniciativas da sociedade civil brasileira que propõem soluções criativas e diferenciadas para os desafios enfrentados por comunidades de todo o país), realizou na manhã do sábado, 26/07/2014, entre 0800 e 1130 horas, no auditório da Igreja São Sebastião, na Vila Ildemar, o seminário “Comunicação Comunitária contra a Violência à Criança e Adolescente”.  

Participação de representantes de instituições públicas e não-governamentais, de atuação no SGD/Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes ( o advogado Ernos Sorvos, Presidente da Seccional Açailândia da  OAB/Ordem dos Advogados do Brasília  de Açailândia; o Assistente Judiciário Ronnedy Santos Carvalho, representando o Promotor de Justiça Gleudson Malheiros Guimarães, titular da 4ª PJA/Promotoria de Justiça de Açailândia; o Defensor Público Estadual do Núcleo de Açailândia, Vitor Eduardo Tavares de Oliveira; o Juiz de Direito do Trabalho Carlos Eduardo Santos, da Vara do Trabalho de Açailândia; o Major PM Eurico Alves, Comandante da 5ª CIA da Polícia Militar; o Padre Laerte, da Paróquia São Sebastião, o representante do CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida  dos Direitos Humanos Carmen Bascaran-Fórum DCA Açailândia e COMUCAA, este que vos escreve ) que em suas falas às cerca de sessenta pessoas presentes, entre elas @s Adolescentes e Jovens do “Projeto Comunicação Comunitária Libertária”, voluntári@s comunicadores(as) e técnic@s da Rádio ARCA FM, estudantes, pais e mães, professores(as), destacaram sobretudo os 24 anos do ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente , o papel e a importância da família e da comunidade na garantia de Direitos e na busca de melhor qualidade de vida, segurança e paz. 
O seminário foi apresentado e conduzido pela Coordenadora da Rádio ARCA, Brígida Rocha, apoiada por adolescentes e jovens do “Projeto” e da emissora comunitária. 
Dr. Ernos Sorvos, da OAB-Açailândia, tratou sobre o ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente e o Ato Infracional. Para Dr. Ernos Sorvos, “... o sistema não fecha – faltam locais, espaços adequados para a ressocialização de Adolescentes e Jovens. E ressocializar significa dizer que a socialização – que compete à família, à escola, à igreja, á sociedade - falhou”. O representante da OAB destacou pontos da Constituição Federal (artigo 5º, Direitos Fundamentais), do Código Penal, e ressaltou o papel pedagógico da medida socioeducativa, destinada a “punir” o ato infracional cometido por Adolescente. 
O Assistente do MInistério Público Estadual/MPE- 4ª PJA, Ronnedy Santos Carvalho, ministrou sobre a violência sexual contra Crianças e Adolescentes. Iniciou com a fábula dos animais da fazenda, cuja “moral da história -  ...temos sim, que nos interessar pela sorte d@s outr@s”. Ele destacou os altos índices de violência sexual contra Crianças e Adolescentes, citando que mesmo nesta semana, três meninas de uma mesma família seriam vítimas deste crime, e por parte do pai, mas que é apenas a “ponta do iceberg”, pois ainda falta  conscientização para denunciar (falou do sistema do Disque 100). Ronnedy salientou que o sistema de atendimento ainda está muito a desejar, que falta estrutura a órgãos essenciais, como o Conselho Tutelar, o CREAS/Centro de Referência Especializado de Assistência Social. E ressaltou o papel d@s professor(a)s, para interromper o ciclo de violação, daí a importância da escola na prevenção, vigilante quanto a sintomas, sinais. (As consequências, disse Ronnedy, todos sabemos...). 
O Defensor Público Estadual Vitor Eduardo Tavares de Oliveira tratou sobre o papel e as atribuições e funções da Defensoria Pública, a mais nova instituição do sistema judiciário brasileiro, principalmente na defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Fez uma diferenciação entre advogado  e defensor público. Relatou o Defensor Público que em Açailândia a Defensoria vem buscando garantir os Direitos de Crianças em Acolhimento Institucional (abrigos), de adolescentes a quem se atribue ato infracional,  e intervindo muito nas questões de saúde, como na efetivação de consultas, exames, etc. 
O Juiz de Direito do Trabalho, Carlos Eduardo Santos, foi enfático: “ Criança – a pessoa de zero a doze anos de idade incompletos-  não pode trabalhar de jeito nenhum. A Constituição, a lei, proíbe. Adolescente, a partir dos quatorze anos, pode ser aprendiz, mas com condições e restrições, só podendo ser o aprendizado em estabelecimento legalizado, monitorado, fiscalizado – e tem que estar na escola. A partir dos dezesseis, então o adolescente e o jovem podem trabalhar, mas também com restrições: não pode ser trabalho noturno – entre 2200 e 0600 horas- insalubre ou perigoso.” Dr. Carlos Eduardo tratou (e derrubou...)  vários mitos sobre o trabalho infantil ( “ eu não vou deixar meu filho em casa...; meu filho precisa aprender a trabalhar...; eu não vou criar vagabund@, etc) e destacou que atende muitos casos de adultos doentes, prejudicados ou impedidos de trabalhar, que “adquiriram” doenças quando crianças e adolescentes, trabalhando, fazendo esforços e atividades fisicamente inadequados. 
O Major PM  Eurico Alves relatou sobre o papel  e a atuação da Polícia Militar em Açailândia. Alertou que as ocorrências de violência e criminalidade envolvem cada vez mais adolescentes, quase meio a meio com os adultos. Lamentou que vivemos uma época de consumismo desenfreado, e sem fazer apologia, isso acaba repercutindo no comportamento e nos índices de violência e criminalidade. “Alguma coisa está errada, quando um adolescente não está nem aí mas tem Iphone de ultima geração, moderníssimo, de três mil reais”, enfatizou o Major Eurico. Disse que é preocupante a situação da Vila Ildemar, a maior aglomeração humana do município, e o fato de 60% das famílias serem chefiadas por mulheres, que precisam trabalhar e como ficam os filhos? E que não há creches, escola em tempo integral, serviços e programas públicos eficientes para atender as demandas  sociais, e na falta de tudo isso, a PM é chamada para “resolver”. E nosso Major Comandante desabafou: “... cansei de hipocrisia, cansei de discurso...”. E que o maior índice de violência sexual no Maranhão – do qual Açailândia não está tão perto assim- é o de Pinheiro, onde trabalhou, e realmente se assustou. Justificou Major Eurico dizendo que em Açailândia, há maior visibilidade, mais discussão sobre o assunto, há o “sistema”  embora longe do funcionamento e da eficácia desejada. 
Padre Laerte destacou nossa época de “cultura de morte, da desconstrução de valores, do ser econômico, do consumo e do prazer”. Lamentou a desorganização e a ineficácia das políticas públicas e das ações da sociedade, e da exposição e fragilidade das famílias –em flagrante violação dos Direitos Humanos á Convivência Familiar e Comunitária- chegando ao ponto de deixar para a escola, para a igreja a sua principal missão, que é a de formar as crianças para os valores humanos. Padre Laerte ainda abordou itens como “ a violência moral, a erotização precoce de nossas crianças pela mídia e publidade, a pornografia, a sexualidade deturpada, o mito de que adolescentes e jovens- em razão da tecnologia- são bem informad@s, a cooptação de adolescentes e jovens pelo crime organizado, sobretudo o das drogas; os sistemas penitenciário e de ressocialização, que não recuperam ninguém; o tráfico humano, o trabalho escravo e o trabalho infantil; o perigos da internet e da tecnologia, o preconceito contra os DH/Direito Humanos. Como o Major Eurico, Padre Laerte foi categórico em dizer que a “Vila Ildemar pode ser feliz sim, por que a Vila Ildemar não pode mudar para melhor?”. 
Mas ambos salientaram que um dos problemas sérios que impedem Açailândia melhorar, é a pouca participação da comunidade nos estudos, nas discussões sobre seus problemas. Exemplo seria o próprio evento, que poderia ter um público bem maior. 
(Essa falta de interesse das comunidades, da sociedade,  na “coisa pública, no bem comum, no controle social ”, de fato, é de lamentar.) 
 O Conselheiro Presidente do COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ismael Martins de Sousa, também esteve presente no acolhida ao seminário,  mas em razão de compromisso inadiável, teve de retirar-se.
(Informe da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia – Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán)

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LUTA E INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL RESULTAM EM MELHORIAS NA ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR DE AÇAILÂNDIA-MA

O CONTUA/Conselho Tutelar de Açailândia, pedia desde 2013 à Secretaria Municipal de Assistência Social, a qual é vinculada administrativamente, melhorias em seu prédio/sede, localizado em imóvel alugado na Rua Duque de Caxias, próximo à Praça do Pioneiro e à Secretaria Municipal de Saúde, e também em seu veículo, um automóvel Fiat Uno, já perto de completar dez anos, adquirido com recursos do FIA/Fundo Municipal para a Infância e a Adolescência, liberados pelo COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 
Na quinta-feira passada, 25, enfim a Coordenadora do CONTUA, Conselheira Tutelar Edna Maria Alves dos Santos, a representação do COMUCAA,  Conselheira Tesoureira Ivanize Mota Compasso Araújo,  e Assessor Raimundo Rodrigues da Silva e a Secretária Municipal de Assistência Social, Gilzete (Zetinha) Alves Sampaio Guimarães apresentaram à comunidade DCA( dos Direitos da Criança  e do Adolescente) e à imprensa, as melhorias efetuadas no prédio do Conselho Tutelar, bem como anunciaram a “reforma”  do veículo, ressaltando o compromisso e atuação da SEMAS e da prefeitura, caracterizando que teria sido uma “ação espontânea do executivo municipal, após pedidos do CONTUA”,  para o melhor funcionamento do órgão diretamente zelador dos Direitos de Crianças e Adolescentes açailandenses, e suas famílias,  em situações de ameaças e violações. 
Na ocasião, apresentou-se também os móveis e equipamentos novíssimos, frutos de doação do Ministério Público Federal do Trabalho/MPT, através de um TAC/Termo de Ajuste de Conduta firmado com uma empresa,  e não foi bem esclarecido o papel do Ministério Público Estadual do Maranhão/MPE,  processo de “melhorias no prédio e conserto do veículo” do CONTUA. 
A bem da verdade, o papel do Ministério Público Estadual do Maranhão, através da 4ª PJA/Promotoria de Justiça de Açailândia, que tem como titular o Promotor de Justiça da Infância e da Juventude Dr. Gleudson Malheiros Guimarães, foi decisivo na obtenção dessas melhorias. 
O CONTUA há muito tempo pedia a SEMAS essas melhorias. Sem ser atendido, o Conselho representou à 4ª PJA, e o Promotor de Justiça  Gleudson Malheiros Guimarães instaurou procedimento investigativo sobre as condições de funcionamento do CONTUA. Foram realizadas inspeções no imóvel sede do Conselho, bastante deteriorado, insalubre,   e na oficina da prefeitura, onde o veículo FIAT Uno estava abandonado, sem várias peças, entre outras muitas irregularidades. 
Na sede do CONTUA, por exemplo, os equipamentos e móveis doados já a alguns meses pelo MPT ainda estavam em suas embalagens originais, devido a precariedade e  inadequação do sistema elétrico e  tomadas. 
Diante do horrível quadro constatado, o Promotor de Justiça Gleudson Malheiros Guimarães expediu Recomendação, no dia 12 de junho,  dirigida a SEMAS, Secretaria Municipal de Administração e à prefeita Gleide Lima Santos, com cópias das inspeções realizadas, e recomendando providências para sanar todas as irregularidades, no prazo de 30-trinta- dias. Ao final do prazo, no entanto, a Secretaria de Administração solicitou mais 20-vinte- dias, em razão dos feriados da copa do mundo de futebol, o que foi concedido pelo Promotor de Justiça. 
Temos aí, portanto, o que foi a intervenção e a luta da 4ª PJA/MPE, a partir da representação do CONTUA, desde 2013, um ano e mais, pois,  para que a SEMAS e a prefeitura, efetivassem as melhorias na estrutura do imóvel sede e o conserto do veículo.
(Informe da Secretaria Executiva do Fórum DCA – Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán)

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Roseana quer mesmo Lobão Filho?

Os veículos de comunicação que fazem a cobertura política são, na sua maioria, mais difusoras de boatos, que propriamente, a verdade dos fatos ou das fatos que ocorrem nos bastidores do poder. E, conforme a conveniência da ala política que defende, as informação difundidas passam é longe do que poderíamos chamar de verdade. Como ocorre em toda eleição, criou-se a verdade de cada um. Assim, embora insistentes os boatos sobre os desentendimentos entre a atual inquilina do Palácio dos Leões e o seu candidato oficial ao governo do Maranhão.
A última aparição da governadora com o candidato, até onde sei, foi dia 22 de julho. Neste dia parece que que o clima era de confraternização, tanto que a governadora posou com o candidato ao governo, ao senador e mais algumas dezenas de prefeitos fazendo a saudação nazista. Se em política um dia é uma eternidade o que dizer de quase uma semana?
O que se noticia é que após o mise-en-scène o clima voltou a arder entre os aliados. Será verdade?
Não conheço ou tenho relação com quaisquer dos personagens e tampouco tenho informações sobre o que se passa nos intramuros palacianos, entretanto, os fatos me sugerem indagar a pergunta do título: “Roseana quer mesmo Lobão Filho?”
Podemos ir além e indagar até onde iria seu interesse em batalhar a árdua guerra eleitoral para fazê-lo governador e o que ganharia com isso?
Vamos aos fatos.
O subgrupo da governadora, como é sabido de todos, possuía um candidato, o ex-prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva. O projeto de renovar o grupo através de alguém de fora do conglomerado familiar já vinha desde a primeira eleição dele no município balneário. À frente do município, por méritos próprios, mas também com grande ajuda do staff sarneysista em Brasilia, possibilitando que o prefeito de um município castigado por administrações desastrosas e de poucas realizações viesse a tornar-se um modelo de gestor público.
Alçada ao governo por conta da cassação do governador Jackson Lago, Roseana, logo que pode, fê-lo renunciar ao mandato de prefeito, para o qual fora reeleito, trazendo-o para o governo na condição de escolhido para a sucessão. Aumentando-lhe o poder à medida que a eleição se aproximava.
Até renunciar à indicação da candidatura e ao cargo secretário, exceto por alguns nichos, Luís Fernando era o governador de fato do Maranhão. E seria de direito, pela vontade da governadora, não fosse a guerra pelo poder dentro do grupo que sepultou o sonho de disputar o mandato de governador no cargo, como candidato a reeleição. Para isso a governadora moveu as pedras certas, fez o vice-governador renunciar e assumir o cago de conselheiro do TCE e negociou até o limite do aceitável sua própria renúncia. O projeto ficou na intenção e na frustração de alguns, pois, como sabemos, não deu certo.
O jogo bruto de intrigas e traições visando a desconstrução da candidatura de Luís Fernando, começara bem antes, acho que desde que os diversos subgrupos começaram a perceber que em um governo dele não teriam a mesma desenvoltura para os “negócios” que tem na atual formatação e que poderiam ter se fosse o outro o candidato do grupo.
Já em julho/agosto começaram a “puxar o tapete” do candidato previamente escolhido pela governadora, atingindo seu ápice em março/abril de 2014, quando o candidato viu que não reuniria as condições para ser candidato ainda que contasse com a governadora como madrinha no cargo.
Ora, como visto, o candidato do subgrupo da governadora dentro grupo Sarney era outro. Roseana e mais a “torcida do Flamengo, Vasco, Corinthians e do Sampaio”, jamais cogitaram a candidatura do senador Lobão Filho. Aliás, ninguém com experiência política ou que acompanha a história do estado ousara imaginar a candidatura. Quando ele se ensaiou para candidatar-se ao senado já se achou que era brincadeira, ao governo, nem se fale. Uma grande parcela da sociedade, da oposição, da situação e os cidadãos comuns, ainda não acreditam piamente que a candidatura dele seja para valer, acham que renunciará e será substituído. Há até quem acredite que o próprio Luís Fernando possa ainda vir a ser candidato.
Logo que a candidatura do senador foi lançada – principalmente por este lançamento ter sido articulado pelas raposas mais felpudas da política maranhense e nacional, Sarney, Lula, Lobão Dilma e outras estrelas –, imaginei que a candidatura fosse uma escolha técnica, escudada em pesquisas qualitativas, em uma articulação planejada passo a passo, voto a voto, com todas as minúcias que um empreendimento de alto risco requer. A partir de uma declaração do senador Lobão, uma das figuras mais argutas da política nacional, passei a questionar se essa escolha fora mesmo técnica. A declaração de amor extremo que para muitos pareceu um fato a agregar mais qualidade. A mim, ao menos, pareceu que a candidatura fora mais uma escolha emocional que técnica. Como uma espécie de presente de um pai extremoso a um filho querido. Um ato de amor devotado a ignorar defeitos. A beleza vista pelos olhos de quem ama.
Os vários desencontros entre a governo e a candidatura, as críticas ácidas do candidato ao governo, inclusive com dando informações capazes de constranger a governadora parece comprovar isso. O candidato, até aqui não tem conseguido se ajudar ou a ajudar a campanha, os auxiliares menos ainda, basta ver as peças publicitárias com o candidato com a “mão grande” sobre o Maranhão culminado com o mau gosto da saudação nazista por onde passa.
Se por um lado o candidato mais se atrapalha que ajuda, por outro, o governo não tem cumprido com suas “obrigações” com a candidatura oficial ou seja o governo apesar dos recursos em caixa não tem corrido com as obras que poderiam motivar a ‘trupe’ do candidato oficial na defesa do governo. O que se vemos, em quase todo o Maranhão, são as obras públicas, dezenas delas com ordens de serviços assinadas desde o começo do ano, paralisadas ou sendo feitas a passo de cágado, sem contar com a qualidade que fica devendo ao sofrível. Apesar disso, justiça seja feita, tanto a paralisação, qualidade ou falta de pagamentos, não se deve tanto por “culpa” de Roseana. Na verdade, faz tanto tempo que ela exerce o mandato apenas no aspecto formal, que com a saída de Luís Fernando que era o governador de fato – com as ressalvas de alguns nichos, como é o caso da saúde, onde o secretário abriu até mão de uma eleição certa para deputado para continuar no comando pelo tempo que ainda durar o governo da cunhada –, que não sabem como “tocar o barco” que fora programado por e para o outro. A chiadeira dos empresários, prefeitos e demais aliados é grande, muitos, como não recebem nada, têm medo de tocar as obras contratadas e não receberem. Como isso, as moedas não tilintam nos caixas das campanhas.
Com a saída da pessoa que mandava e o fato de não terem encontrado alguém para exercer esse papel, o governo tem se ressentido disso, desta falta de comando, de alguém que coloque a máquina para funcionar no ritmo que vinha funcionando ou algo bem aproximado.
O que resta saber – e acho que é isso que o candidato pensa –, se ao insistirem na paralisia do governo, isso é feito para prejudicá-lo, com deliberada intenção, pois apesar do jogo de cena, da governadora até haver se comprometido com a saudação nazista, as coisas continuam sem acontecer. Leia-se: repasse das obras conveniadas aos municípios, pagamentos aos empreiteiros, pressão do governo sobre os aliados, e outras coisas mais.
Quando a governadora, não tendo conseguido conduzir a eleição indireta para o seu projeto, decidiu ficar no governo, disse que ela não penduraria seus sapatinhos, de grife, claro, que ninguém é de ferro, nesta eleição. Ia além, dizia que ela pretende voltar a se candidatar aos governo em 2018, desta vez numa arrumação com a outra ala da família, a Murad.
Dentro desta perspectiva faz sentido a insatisfação e as críticas que faz o candidato a inércia do governo em relação a sua campanha.
Numa eventual vitória de Lobão Filho ficaria impossível para ela em consórcio com os Murad retornarem ao governo. O que não acontecerá caso a vitória de Flávio Dino. Dependo do seu governo as chances dela se ampliam, principalmente, se a mudança propalada, até aqui o principal eleitor da oposição, não ocorrer ou ficar muito aquém do esperado. Talvez Roseana esteja apostando no fracasso da oposição no governo. Estará certa?
Por Abdon Marinho, advogado

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CGU emite certidão comprovando que Flávio Dino é ficha limpa

A Controladoria-Geral da União (CGU) emitiu, na tarde de ontem (28/jul), uma certidão comprovando que o candidato a governador Flávio Dino é ficha limpa. Segundo o órgão de fiscalização do governo federal, não há qualquer investigação ou parecer contrário à gestão de Flávio quando presidente da Embratur.
A CGU destacou, em sua certidão, que “NÃO CONSTA processo aberto no âmbito da CGU ou da existência de parecer técnico pela irregularidade das contas do senhor Flávio Dino”.
O documento do governo federal vem desmentir rumores espalhados por adversários de Flávio na corrida estadual de que sua gestão à frente da Embratur teria sido repreendida pela CGU. O candidato a governador comandou a Embratur entre junho de 2011 e março de 2014.
Destaque na gestão

                 
No período em que chefiou o órgão do governo federal responsável pela promoção turística do Brasil no exterior, Flávio Dino recebeu vários prêmios por sua gestão. No ano passado, ele recebeu o Stevie Awards, um dos mais cobiçados prêmios do mundo na área de comunicação, em reconhecimento à promoção do Brasil na Copa, com a série de eventos Goal to Brasil, premiada em três categorias.

Durante a gestão de Flávio, o número de turistas estrangeiros no Brasil aumentou cerca de 20%, ultrapassando a marca dos 6 milhões, um recorde na história brasileira. A entrada de recursos por meio do turismo também aumentou, chegando a US$ 6,7 bilhões no fim do ano passado. Eram US$ 5,7 bilhões em 2010. Em 2013, o Brasil foi o quinto maior gerador de empregos no turismo em todo o mundo.
Blog do John Cutrim

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PSB Açailândia declara apoio a candidatura do Socialista Bira do Pindaré

Açailândia – Em reunião na manhã do último domingo em Imperatriz, a cúpula do PSB de Açailândia decidiu apoiar a candidatura a reeleição do Deputado Estadual Socialista Bira do Pindaré. A reunião contou com representantes de vários municípios da região que declararam apoio ao socialista Bira. 

Bira do Pindaré já estar em seu segundo mandato vindo de uma vasta militância no PT, agora candidato a reeleição pelo PSB. Bira, já tem muitos trabalhos prestados em Açailândia junto as entidades sociais, voltado para o combate ao trabalho escravo no estado.

Bira da coligação “O Maranhão é de todos nós” encabeçada pelo comunista Flávio Dino, candidato a Governador pelo PCdoB.

Apoio regional
Além do município de Açailândia, Bira do Pindaré recebeu apoio de outros municípios da região, como: Açailândia, Imperatriz, Itinga do Maranhão, São Pedro dos Crentes e Ribamar Fiquene.




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PARA ENTENDER AS “MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS”

Impressionante que em Açailândia do Maranhão, como no Brasil, tem gente que vocifera contra o “sistema” que não pune adolescentes “infratores”. E tascam a lenham na lei (o ECA) que passa a mão na cabeça desses adolescentes... 
Quanta ignorância e desconhecimento da realidade! 
Na história da FUNAC , órgão estadual responsável pelo atendimento às medidas socioeducativas restritivas de liberdade (custódia, internação provisória, semi-liberdade, internação), nestes últimos dez anos, quatro adolescentes açailandenses foram assassinados, quando cumpriam suas penas, a satisfação à sociedade... 
E outros nove (sendo uma adolescente) morreram violentamente, ao cumprirem suas sentenças, em Imperatriz, São Luís ou São José do Ribamar. 
Prova inconteste de punição maior que essa – o assassinato, sob os “cuidados do Estado”, não basta? 
Em Açailândia do Maranhão, só são atendid@s diretamente adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto – a Liberdade Assistida e a Prestação de Serviços à Comunidade- , pelo CREAS/Centro de Referência Especializado de Assistência Social, órgão municipal da política de assistência social, mas a qualidade e eficácia deste atendimento é questionável, resultando em índices altíssimos de reincidência, ou mesmo de desatendimento quase total. 
Desse jeito, diante do descaso e da incompetência dos governos, estadual e municipal, e da omissão da sociedade, temos a munição que abastece @s que apregoam  a redução da idade penal,de 18 para 16, 14, 12 e daqui a pouco até zero ano... 
Para entender melhor o que são as medidas socioeducativas, segue artigo de Carolina Prazeres, publicada pela Agência Matraca, São Luís, 02/07/2014.  
PARA ENTENDER AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
O que são Medidas Socioeducativas? 
São medidas aplicadas pelo juiz com finalidade pedagógica a adolescentes autores de atos infracionais. Essas medidas têm o caráter educativo e não punitivo. 
Quem recebe as medidas socioeducativas? 
Adolescentes, ou seja, pessoas na faixa etária entre 12 e 18 anos, podendo, excepcionalmente, estender sua aplicação a jovens com até 21 anos incompletos, de acordo com o art. 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. 
Qualquer pessoa pode aplicar as medidas socioeducativas? 
Não. Somente o Juiz da Infância e Juventude. Após analisar a capacidade do adolescente de cumprir a medida, das circunstâncias do ocorrido e da gravidade da infração, o juiz decide qual a medida socioeducativa o adolescente deverá cumprir. 
Quais são as medidas socioeducativas? 
As medidas socioeducativas previstas no art. 112 do ECA são: 
Advertência – é uma repreensão verbal, feita pelo juiz, que será reduzida a termo e poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria. Precisa ser assinada pelo adolescente (art.115 do ECA); 
Obrigação de reparar o dano – se o ato infracional tratar de danos ao patrimônio, o juiz pode determinar que o adolescente restitua a coisa, indenize ou compense, por outra forma, o prejuízo da vítima (art.116 do ECA); 
 Prestação de serviço à comunidade (PSC) – O adolescente que cometeu o ato infracional deverá prestar serviços gratuitos e de interesse geral da comunidade, em entidades assistenciais, hospitais, escolas, e outras áreas semelhantes. O juiz irá estipular o prazo (não podendo passar de 06 meses e com uma jornada máxima de 08 horas semanais), levando  em consideração as aptidões do adolescente,  não prejudicando sua frequência na escola ou atividade normal de trabalho. 
Liberdade assistida (LA) – É o acompanhamento, auxílio e orientação do adolescente em conflito com a lei por uma equipe multidisciplinar que o ajudará a se integrar de maneira positiva na sua convivência familiar e na sua comunidade. Promove atividades que visam a frequência escolar e inserção no mercado de trabalho através da oferta de cursos de orientação profissional ou profissionalizantes e formativos;  Esta medida socioeducativa será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvidos o orientador, o Ministério Público e o defensor. 
Semiliberdade – Possibilita ao adolescente a realização de atividades externas, independente da autorização judicial. É normalmente aplicada como transição do meio aberto, uma forma de progressão de regime que beneficia aqueles que já se encontram privados de liberdade e que ganham direito a uma medida mais favorável. Esta medida não comporta prazo determinado, aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação. 
Internação – constitui medida privativa de liberdade, e deve ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes. Está sujeita ao princípio da brevidade e excepcionalidade, levando-se em consideração a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Em nenhuma hipótese o prazo máximo para internação excederá três anos. Quando atingido esse limite, o adolescente pode ser liberado ou colocado em regime de semiliberdade ou liberdade assistida. 
As atividades externas serão permitidas, com orientação da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. Aos 21 anos, a liberação será compulsória.
 Impressionante que em Açailândia do Maranhão, como no Brasil, tem gente que vocifera contra o “sistema” que não pune adolescentes “infratores”. E tascam a lenham na lei (o ECA) que passa a mão na cabeça desses adolescentes... 
Quanta ignorância e desconhecimento da realidade! 
Na história da FUNAC , órgão estadual responsável pelo atendimento às medidas socioeducativas restritivas de liberdade (custódia, internação provisória, semi-liberdade, internação), nestes últimos dez anos, quatro adolescentes açailandenses foram assassinados, quando cumpriam suas penas, a satisfação à sociedade... 
E outros nove (sendo uma adolescente) morreram violentamente, ao cumprirem suas sentenças, em Imperatriz, São Luís ou São José do Ribamar. 
Prova inconteste de punição maior que essa – o assassinato, sob os “cuidados do Estado”, não basta? 
Em Açailândia do Maranhão, só são atendid@s diretamente adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto – a Liberdade Assistida e a Prestação de Serviços à Comunidade- , pelo CREAS/Centro de Referência Especializado de Assistência Social, órgão municipal da política de assistência social, mas a qualidade e eficácia deste atendimento é questionável, resultando em índices altíssimos de reincidência, ou mesmo de desatendimento quase total. 
Desse jeito, diante do descaso e da incompetência dos governos, estadual e municipal, e da omissão da sociedade, temos a munição que abastece @s que apregoam  a redução da idade penal,de 18 para 16, 14, 12 e daqui a pouco até zero ano... 
Para entender melhor o que são as medidas socioeducativas, segue artigo de Carolina Prazeres, publicada pela Agência Matraca, São Luís, 02/07/2014.  
PARA ENTENDER AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
O que são Medidas Socioeducativas? 
São medidas aplicadas pelo juiz com finalidade pedagógica a adolescentes autores de atos infracionais. Essas medidas têm o caráter educativo e não punitivo. 
Quem recebe as medidas socioeducativas? 
Adolescentes, ou seja, pessoas na faixa etária entre 12 e 18 anos, podendo, excepcionalmente, estender sua aplicação a jovens com até 21 anos incompletos, de acordo com o art. 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. 
Qualquer pessoa pode aplicar as medidas socioeducativas? 
Não. Somente o Juiz da Infância e Juventude. Após analisar a capacidade do adolescente de cumprir a medida, das circunstâncias do ocorrido e da gravidade da infração, o juiz decide qual a medida socioeducativa o adolescente deverá cumprir. 
Quais são as medidas socioeducativas? 
As medidas socioeducativas previstas no art. 112 do ECA são: 
Advertência – é uma repreensão verbal, feita pelo juiz, que será reduzida a termo e poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria. Precisa ser assinada pelo adolescente (art.115 do ECA); 
Obrigação de reparar o dano – se o ato infracional tratar de danos ao patrimônio, o juiz pode determinar que o adolescente restitua a coisa, indenize ou compense, por outra forma, o prejuízo da vítima (art.116 do ECA); 
 Prestação de serviço à comunidade (PSC) – O adolescente que cometeu o ato infracional deverá prestar serviços gratuitos e de interesse geral da comunidade, em entidades assistenciais, hospitais, escolas, e outras áreas semelhantes. O juiz irá estipular o prazo (não podendo passar de 06 meses e com uma jornada máxima de 08 horas semanais), levando  em consideração as aptidões do adolescente,  não prejudicando sua frequência na escola ou atividade normal de trabalho. 
Liberdade assistida (LA) – É o acompanhamento, auxílio e orientação do adolescente em conflito com a lei por uma equipe multidisciplinar que o ajudará a se integrar de maneira positiva na sua convivência familiar e na sua comunidade. Promove atividades que visam a frequência escolar e inserção no mercado de trabalho através da oferta de cursos de orientação profissional ou profissionalizantes e formativos;  Esta medida socioeducativa será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvidos o orientador, o Ministério Público e o defensor. 
Semiliberdade – Possibilita ao adolescente a realização de atividades externas, independente da autorização judicial. É normalmente aplicada como transição do meio aberto, uma forma de progressão de regime que beneficia aqueles que já se encontram privados de liberdade e que ganham direito a uma medida mais favorável. Esta medida não comporta prazo determinado, aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação. 
Internação – constitui medida privativa de liberdade, e deve ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes. Está sujeita ao princípio da brevidade e excepcionalidade, levando-se em consideração a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Em nenhuma hipótese o prazo máximo para internação excederá três anos. Quando atingido esse limite, o adolescente pode ser liberado ou colocado em regime de semiliberdade ou liberdade assistida. 
As atividades externas serão permitidas, com orientação da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. Aos 21 anos, a liberação será compulsória.
 (Informe de Eduardo Hirata, da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia – Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán ) 
Impressionante que em Açailândia do Maranhão, como no Brasil, tem gente que vocifera contra o “sistema” que não pune adolescentes “infratores”. E tascam a lenham na lei (o ECA) que passa a mão na cabeça desses adolescentes... 
Quanta ignorância e desconhecimento da realidade! 
Na história da FUNAC , órgão estadual responsável pelo atendimento às medidas socioeducativas restritivas de liberdade (custódia, internação provisória, semi-liberdade, internação), nestes últimos dez anos, quatro adolescentes açailandenses foram assassinados, quando cumpriam suas penas, a satisfação à sociedade... 
E outros nove (sendo uma adolescente) morreram violentamente, ao cumprirem suas sentenças, em Imperatriz, São Luís ou São José do Ribamar. 
Prova inconteste de punição maior que essa – o assassinato, sob os “cuidados do Estado”, não basta? 
Em Açailândia do Maranhão, só são atendid@s diretamente adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto – a Liberdade Assistida e a Prestação de Serviços à Comunidade- , pelo CREAS/Centro de Referência Especializado de Assistência Social, órgão municipal da política de assistência social, mas a qualidade e eficácia deste atendimento é questionável, resultando em índices altíssimos de reincidência, ou mesmo de desatendimento quase total. 
Desse jeito, diante do descaso e da incompetência dos governos, estadual e municipal, e da omissão da sociedade, temos a munição que abastece @s que apregoam  a redução da idade penal,de 18 para 16, 14, 12 e daqui a pouco até zero ano... 
Para entender melhor o que são as medidas socioeducativas, segue artigo de Carolina Prazeres, publicada pela Agência Matraca, São Luís, 02/07/2014.  
PARA ENTENDER AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
O que são Medidas Socioeducativas? 
São medidas aplicadas pelo juiz com finalidade pedagógica a adolescentes autores de atos infracionais. Essas medidas têm o caráter educativo e não punitivo. 
Quem recebe as medidas socioeducativas? 
Adolescentes, ou seja, pessoas na faixa etária entre 12 e 18 anos, podendo, excepcionalmente, estender sua aplicação a jovens com até 21 anos incompletos, de acordo com o art. 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. 
Qualquer pessoa pode aplicar as medidas socioeducativas? 
Não. Somente o Juiz da Infância e Juventude. Após analisar a capacidade do adolescente de cumprir a medida, das circunstâncias do ocorrido e da gravidade da infração, o juiz decide qual a medida socioeducativa o adolescente deverá cumprir. 
Quais são as medidas socioeducativas? 
As medidas socioeducativas previstas no art. 112 do ECA são: 
Advertência – é uma repreensão verbal, feita pelo juiz, que será reduzida a termo e poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria. Precisa ser assinada pelo adolescente (art.115 do ECA); 
Obrigação de reparar o dano – se o ato infracional tratar de danos ao patrimônio, o juiz pode determinar que o adolescente restitua a coisa, indenize ou compense, por outra forma, o prejuízo da vítima (art.116 do ECA); 
 Prestação de serviço à comunidade (PSC) – O adolescente que cometeu o ato infracional deverá prestar serviços gratuitos e de interesse geral da comunidade, em entidades assistenciais, hospitais, escolas, e outras áreas semelhantes. O juiz irá estipular o prazo (não podendo passar de 06 meses e com uma jornada máxima de 08 horas semanais), levando  em consideração as aptidões do adolescente,  não prejudicando sua frequência na escola ou atividade normal de trabalho. 
Liberdade assistida (LA) – É o acompanhamento, auxílio e orientação do adolescente em conflito com a lei por uma equipe multidisciplinar que o ajudará a se integrar de maneira positiva na sua convivência familiar e na sua comunidade. Promove atividades que visam a frequência escolar e inserção no mercado de trabalho através da oferta de cursos de orientação profissional ou profissionalizantes e formativos;  Esta medida socioeducativa será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvidos o orientador, o Ministério Público e o defensor. 
Semiliberdade – Possibilita ao adolescente a realização de atividades externas, independente da autorização judicial. É normalmente aplicada como transição do meio aberto, uma forma de progressão de regime que beneficia aqueles que já se encontram privados de liberdade e que ganham direito a uma medida mais favorável. Esta medida não comporta prazo determinado, aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação. 
Internação – constitui medida privativa de liberdade, e deve ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes. Está sujeita ao princípio da brevidade e excepcionalidade, levando-se em consideração a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Em nenhuma hipótese o prazo máximo para internação excederá três anos. Quando atingido esse limite, o adolescente pode ser liberado ou colocado em regime de semiliberdade ou liberdade assistida. 
As atividades externas serão permitidas, com orientação da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. Aos 21 anos, a liberação será compulsória.


Unknown quinta-feira, 24 de julho de 2014
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